Nos dias de hoje, escrever qualquer coisa a mão é raridade. No máximo um recado, ou uma anotação rápida. Com a era digital, os computadores, tablets e smartphones tomaram conta da rotina das pessoas e tudo é feito através dessas tecnologias. Porém, estudiosos de todo o mundo estão atentos aos impactos que isso provoca à saúde.
Um cientista da Noruega constatou que quem escreve uma informação à mão se lembra mais dela do que se tivesse apenas a digitado. A explicação é a escrita manual demanda mais esforço e concentração do cérebro, favorecendo o processo de aprendizagem.
Um artigo publicado no “The Journal of Learning Disabilities” revelou que escrever à mão, formando letras, envolve a mente, e isso pode ajudar as crianças a prestar atenção à linguagem escrita.
Já uma professora da Universidade de Indiana estuda o desenvolvimento infantil com ligação entre a caligrafia e o cérebro. Larin James descobriu que as crianças que aprenderam a escrever à mão, os padrões de ativação do cérebro em resposta às letras mostraram mais ativação daquela rede de leitura, mesmo que as crianças ainda estivessem em um estágio muito inicial na caligrafia.
Já parou para pensar nisso? Vale uma reflexão.
O TEMPO – 05/09/2016 – BELO HORIZONTE, MG