Neste período de férias escolares tenho escrito a respeito da importância dos pais interagirem com os filhos por meio de jogos e brincadeiras.
Hoje já se sabe que o brincar tem um papel crucial no desenvolvimento humano. Por isso, retomo este tema, trazendo, desta vez, reflexões a respeito dos benefícios mais comuns aos jogos e brincadeiras para crianças e adolescentes.
Entretanto, é preciso que tenhamos consciência de quais são estes benefícios. Listamos 7 deles :
1- Divertir - Antes de mais nada o brincar tem este propósito: a diversão. Se não cumprir este requisito, não há brincadeira em cena;
2-Estimular atitudes cooperativas – ao brincar e ou jogar deve-se ter bastante cuidado para lidar com a competição, evitando situações em que ela apareça demasiadamente. O melhor é usar jogos cooperativos. Veja ideias em http://www.projetocooperacao.com.br/
3- Rever os limites - Em Psicopedagogia consideramos os limites como oportunidades e não como proibições. Cada brincadeira, cada jogo, tem seus limites e suas possibilidades. Analisar esse aspecto é importante na hora de brincar;
4- Aumentar a concentração e a atenção:-numa sociedade como a atual, com muitos estímulos, focar a atenção na regra da brincadeira ou do jogo estimula a concentração e a atenção, relevantes para o processo de aprendizagem;
5- Desenvolver habilidades de interpretação- em jogos dramáticos, na contação de histórias, na brincadeira com fantoches, este benefício está sempre presente. Porém, devemos lembrar que ao ler a regra de um jogo a criança e ou adolescente também estará exercitando habilidades de interpretação;
6- Ajudar no controle das emoções- no jogo, como na vida, se perde e se ganha. Esta condição permite que se trabalhe a resistência à frustração, a alegria, a raiva, enfim, várias emoções;
7- Desenvolver a criatividade – ao modificar a regra de um jogo, adaptar um material na brincadeira, as crianças e adolescentes exercitam aquilo que é mais fundamental para a aprendizagem: a criatividade.
Esperamos, caros leitores, que este post tenha lhe servido como ponto de partida para a revisão das condutas familiares no que diz respeito às brincadeiras e jogos com crianças e adolescentes.
Tais reflexões são pertinentes também para professores.
Até mais !
Júlia