Modelo de Contrato de Enquadramento Psicopedagógico para Download

Modelo de Contrato de Enquadramento Psicopedagógico para Download

343545_2306

Baixe aqui o modelo de contrato de enquadramento psicopedagógico

Quando o psicopedagogo conclui o diagnóstico resultante de uma queixa que lhe foi apresentada por um sujeito ou sua família, pode apresentar, caso haja necessidade, uma proposta de tratamento. Tal proposta se denomina Enquadramento, palavra utilizada por Pichon-Rivière (1998), criador da Técnica dos Grupos Operativos.

Enquadrar significa a possibilidade de pensar/sentir/agir um contrato, de organizar um combinado para que as partes envolvidas no trabalho possam ter claro se é possível cumpri-lo  e para poderem avaliar o porquê das possibilidades e das impossibilidades de seu cumprimento.

Este enquadramento pode ser escrito ou não. Como a palavra escrita possui um significado muito grande em nossa cultura, sugerimos que assim o seja, a fim de garantir ao psicopedagogo e ao seu atendido maneiras de aferir o cumprimento das obrigações firmadas por ambas as partes.    Porém, alertamos para o fato de que este contrato não precisa, necessariamente,  ter os parâmetros formais de um instrumento jurídico. Trata-se apenas de um documento que  descreve as obrigações do profissional e de seu atendido.

Visca (1987) sugere trabalhar as constantes de tempo, espaço, tarefa, honorários, para que o movimento do atendido ou de sua família em relação a estas constantes possa ser observado e para que o terapeuta possa ter parâmetros de ação em relação a elas.

Baixe aqui o modelo de contrato de enquadramento psicopedagógico editável em formato MS Word. Você poderá adaptá-lo às suas necessidades.

Referências:

RIVIÉRE, Pichon. O Processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica. Epistemologia Convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

Júlia Eugênia Gonçalves
Júlia Eugênia Gonçalves
Psicopedagoga há 41 anos, com formação em mestrado pela UFF./RJ. Carioca, moro em Varginha/MG desde 1996, quando fui contratada pela UEMG para participar de um projeto de formação de professores, depois de ter me aposentado da rede pública federal, onde atuava como docente no Colégio Pedro II. Pertenci ao Conselho Nacional da ABPp de 1997 a 2010. Presido a Fundação Aprender, em Varginha, instituição pública de Direito Privado, sem finalidades financeiras e de utilidade pública.Atualmente tenho me especializado em EaD e suas interfaces com a Psicopedagogia.

6 Comments

  1. sueli rita ferreira de brito disse:

    gostei dos comentários, podem mandar sempre novidades!!!

  2. Luiz Henrique disse:

    Achei próprio esse apoio do contrato

  3. Marisnede Batista disse:

    Obrigada pelas sugestões. gostei muito!

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>